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04 gráficos que explicam como o Schalke chegou a 30 jogos sem vencer na Bundesliga

Foto: Twitter/s04_en


O Schalke ficou a apenas um jogo de igualar a maior sequência sem vencer na história da Bundesliga. Entre o triunfo contra o Borussia Mönchengladbach em janeiro do último ano, e o triunfo contra o Hoffenheim, em janeiro deste ano, o clube mudou diretores, treinadores e jogadores, mas não conseguia sair da areia movediça dentro de campo. E ao contrário da temporada 1965/66, quando o Tasmania Berlin ficou 31 partidas consecutivas sem vencer - e até hoje usa esse recorde como forma de se promover -, agora temos à disposição um mar de dados que mostra com ainda mais detalhes como sofreu o torcedor em Gelsenkirchen e como jogaram mal os Azuis-Reais.

A principal estatística, é claro, fala sobre o número de gols marcados e sofridos em cada um dos 30 jogos da seca. E eles gritam sobre como o Schalke sofreu na defesa e no ataque ao longo dos últimos 12 meses. Até o alívio da vitória por 4 a 0 contra o Hoffenheim, o time só tinha ficado duas partidas sem ver a sua rede balançar e só duas vezes balançou as redes adversárias mais de uma vez - ambas oportunidades fez dois gols e empatou.

Nem mesmo considerando os gols esperados (xG) a situação fica menos feia. Subtraindo o xG contra do xG a favor em cada uma das 30 partidas sem vitória, em nenhuma delas o saldo chegou a 1. E nesse caso nem a quebra do tabu ajudou, já que o Hoffenheim teve 2,4 de xG, enquanto o Schalke somou 2. Uma constante entre os jogos desta temporada e da temporada passada  é como os maiores massacres são contra Bayern de Munique e Leipzig.

Passes completados e finalizações são outros pontos importantes para ver como um time joga e se ele ameaça o goleiro. Nos dois casos, o Schalke de novo foi constantemente superado. Durante a série sem vitórias, ter a bola não era prioridade e só duas vezes o time de Gelsenkirchen somou pelo menos 20 finalizações em um jogo, contra seis dos adversários.

Nem mesmo na quebra do tabu contra o Hoffenheim o Schalke conseguiu ter mais toques na bola dentro da grande área que seu adversário. Aliás isso só aconteceu seis vezes desde janeiro do ano passado, e uma desde maio. Quanto mais distante ficava o último triunfo, mais o time afundava. A esperança é que os três pontos conquistados pelos pés de Hoppe e Harit voltem a trazer confiança e quebrem o ciclo números ruins.

Estatísticas retiradas do FBref.com

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