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Entrevista exclusiva com Márcio Amoroso, brasileiro ídolo do Borussia Dortmund

Amoroso contou um pouco sobre sua passagem pela Alemanha, onde se consagrou campeão e artilheiro da Bundesliga

Amoroso (Foto: Tobias Heyer/Bongarts/Getty Images)


Márcio Amoroso surgiu para o futebol em meados de 1992, sendo descoberto pelo Guarani, de Campinas- SP. O atacante teve vasta passagem pelo mundo do futebol, inclusive sendo até então, o único jogador que foi artilheiro atuando em quatro países diferentes, sendo eles: Japão (Verdy Kawasaki, 1993), Brasil (Guarani, 1994), Itália (Udinese, 1998/99) e Alemanha (Borussia Dortmund, 2001/02).

Natural de Brasília, Amoroso obteve grandes conquistas na sua trajetória futebolística. Com seu apurado faro de gol e ótima eficiência, foi campeão da Copa América e artilheiro em 1999 defendendo a Seleção Brasileira, também da Libertadores da América e do Mundial em 2005 atuando pelo São Paulo, numa eletrizante vitória por 1 a 0 ante ao Liverpool. Além desses que foram citados, Amoroso conquistou grandes títulos e premiações individuais por onde passou, ao todo, em toda sua carreira foram 124 gols marcados em 324 partidas.

Antes da Entrevista, relembre um pouco da história do Ídolo Amoroso no Borussia Dortmund

Amoroso em pré-temporada com o BVB, FC Guetersloh vs. Borussia Dortmund, 2 de julho de 2003 (Foto: Oliver Weiken/Bongarts/Getty Images)
Após não conseguir -- devido as lesões -- repetir a boa performance que teve na Udinese atuando posteriormente pelo Parma por dois anos, Amoroso chegou à conclusão que deveria tomar um novo horizonte em sua carreira, e foi ali que rumou para o Borussia Dortmund em 2001, após o clube alemão ter o interesse e desembolsar 25,50 Milhões de Euros no atleta, se tornando na época a maior contratação da história do clube.

Respirando novos ares, chegou num Dortmund que havia investido firme para que pudessem sagrar-se campeão. Formou um trio de ataque que foi muito feliz, ao lado do tcheco Jan Köller e o também brasileiro Ewerthon. O Dortmund já contavam com nomes importantes na história do futebol alemão: Stefan Reuter, Lars Ricken e Jörg Heinrich, remanescentes de uma grande era do Borussia Dortmund, por exemplo, a conquista da UEFA Champions League em 1996/97, o BVB tinha um elenco que mesclava veteranos com jovens, como costumamos ver nos dias atuais, uma das filosofias que o clube não abandona.

Feyernoord vs. Borussia Dortmund, final da Copa da UEFA (Foto: Tim De Waele/Getty Images)


Amoroso era treinado por Matthias Sammer, um dos grandes ídolos do clube -- nos dias atuais tem cargo de conselheiro. Nomes que explodiriam em sucesso dos seus destinos, e sob o comando de Sammer alguns jogadores tiveram chances e exerceram um grande papel na equipe, exemplo de: Tomas Rosicky, Ewerthon, Christoph Metzelder e Sebastian Kehl. Alguns eram jovens à época, mas que contavam com aquele efeito da mescla com os veteranos: Jens Lehmann, Christian WörnsSunday Oliseh, Evanílson e Dedê, nomes importantes, os dois últimos citados são brasileiros pioneiros na equipe Auri-Negra, o que fez o clube observar mais os nossos jogadores do Brasil.

Jan Koller, Jörg Heinrich, Ricken e Amoroso comemoram o gol do BVB (Foto: Sandra Behne/Bongarts/Getty Images)

Amoroso estreou marcando dois gols contra o 1. FC Nürnberg na vitória por 2 a 0, logo em seguida marcou nas vitórias ante ao Hertha Berlin e Wolfsburg. Após uma sequência de quatro vitórias nas quatro primeiras rodadas, o Dortmund perdeu os clássicos diante de Bayern München e Schalke 04. O BVB só viria a ter uma fase consistente após três rodadas seguintes, quando foi pra cima e ficou invicto por 13 jogos, obteve seis vitórias que os levou à liderança da Bundesliga, entretanto, ficou marcado o empate frente ao Bayern München em 1 a 1 no Estádio Olimpíco de Munique, num belíssimo chute, Amoroso marcou de falta diante de Oliver Kahn, que viria às lágrimas após o apito final, vendo que "matematicamente" o então campeão por três anos consecutivos, Bayern, não tinha mais como ganhar o título.

A invencibilidade se quebraria diante do Bayer Leverkusen, que goleou por 4 a 0 e assumiu a liderança. O Leverkusen já mostrava que disputaria ponto a ponto pelo título, era um clube recheado de bons atletas como: Lúcio, Michael Ballack, Bernd Schneider, Zé Roberto, Berbatov e Neuville, que inclusive chegaram à final da UEFA Champions League, perdendo para o Real Madrid com gol antológico de Zidane.

Amoroso disputa a bola com o também brasileiro Lúcio, Bayer Leverkusen vs. Borussia Dortmund, 24 de fevereiro de 2002 (Foto: Sandra Behne/Bongarts/Getty Images)
Na briga ponto a ponto, o BVB teve seus tropeços diante de Stuttgart e Kaiserlautern, contudo, viu o Bayer Leverkusen abrir uma "gordura" de cinco pontos, dando emoção à flor da pele para os torcedores e jogadores na disputa. Então, o BVB começou sua reação batendo o FC Köln por 2 a 1, com Amoroso marcando o gol da vitória aos 44 minutos do segundo tempo, enquanto o Leverkusen perderia para o Werder Bremen. Depois viria uma vitória contra o Hamburgo por 4 a 3 no Volksparkstadion, em Hamburg, ali o Dortmund retomaria à liderança, pois, o Leverkusen foi derrotado para o Nürnberg. No último embate, o Borussia Dortmund teria pela frente o Werder Bremen, que começou vencendo e colocou pressão na partida, tendo em vista que àquela altura o Leverkusen estava vencendo Hertha Berlin e levando o título à BayArena, Foi ai que Jan Koller entrou em ação e empatou a partida antes mesmo do intervalo. No segundo tempo, na dobradinha brasileira Dedê concedeu assistência para Ewerthon marcar o gol do título da Bundesliga 2001/02. Explodindo de emoção um sempre lotado Westfalenstadion, que não sabia o que era vencer a Bundesliga desde a temporada 1995/96.

Naquela mesma temporada, o BVB também brigou bravamente na então Copa da UEFA, nos dias atuais UEFA Europa League, chegando à final da competição e acabando sendo derrotado por um bom Feyenoord por 3 a 2, que contava com o lendário dinamarquês John Dahl Tomasson. Porém, um das partidas que ficou marcada na memória e na história de Amoroso e todos os jogadores e amantes do Borussia Dortmund, foi a classificação épica diante do Milan nas semifinais da competição, batendo a equipe por 4 a 0 no Westfalenstadion, após ter perdido por 3 a 1 no San Siro, em Milão. Amoroso foi o nome daquele jogo, marcando um hat-trick na partida ainda no primeiro tempo.

Amoroso comemora com Ewerthon após marcar ante ao AC Milan (Foto: Sandra Behne/Bongarts/Getty Images)
Nos anos seguintes o Borussia Dortmund e a Amoroso não conseguiriam chegar a mais glórias juntos, a história já havia sido feita, e em 2004, Amoroso romou à Espanha para defender o Málaga, mas sabendo que deixou seu legado no Borussia Dortmund, sendo reconhecido por todos da direção do clube, jogadores e, principalmente, a Muralha Amarela que sempre o apoiou, inclusive com a composição da música: "Keiner spielt so schön, wie Amoroso" que traduzida é simplesmente "Ninguém joga tão bonito como o Amoroso". Atualmente, Amoroso faz parte do time de Lendas do BVB, assim como os brasileiros: Dedê, Ewerthon, Júlio CesárTinga e Evanílson.




Por fim, confira a entrevista completa de Márcio Amoroso com Jonathan Gonçalves, um dos idealizadores do projeto Fussball BR


1 - Jonathan GonçalvesQuando você descobriu o interesse do Borussia Dortmund por você, o que você pensou? Já conhecia o clube e sua história? E o fato de ter sido a contratação mais cara da história do clube à época, mexeu com você?

Márcio Amoroso: "O interesse do Borussia Dortmund me motivou muito, principalmente por ser um dos grandes clubes tradicionais do futebol alemão e ter jogadores que eu respeitava e admirava muito. Quem não sonharia em jogar no Borussia Dortmund, né? É claro que eu conhecia a história, principalmente pela trajetória vitoriosa de dois brasileiros que foram pioneiros, Dedê e Julio César, que foram importantes até mesmo para que eu pudesse chegar na sequência no BVB. Foi uma honra conseguir me provar logo no primeiro ano, sendo campeão alemão, artilheiro e melhor jogador da competição, foi uma alegria imensa poder ter correspondido a minha contratação."

2 - Jonathan Gonçalves: Qual foi a sensação ao jogar pela primeira vez diante da Muralha Amarela?

Márcio Amoroso: "A sensação é espetacular, uma torcida apaixonada, um clube que te dá a oportunidade de você se sentir em casa. Foram momentos maravilhosos vividos com a camisa do Borussia. Cada gol uma alegria imensa. Você poder comemorar um gol diante dessa torcida maravilhosa, sem dúvidas, é o sonho de muitos atletas e, Graças a Deus, eu fui um privilegiado por ter marcado muitos gols diante dessa torcida espetacular."

3 - Jonathan Gonçalves: Na sua estreia na Bundesliga, você marcou dois gols contra o 1. FC Nürnberg, qual foi a sua sensação após o apito final?

Márcio Amoroso: "Foi um estréia que qualquer atleta gostaria de ter, uma tarde abençoada no qual marquei os dois gols da nossa vitória. Foi bom ter vivido aquela momento de expectativa de temporada de forma intensa, aqueles dois gols foram os que abriram as portas para que eu pudesse ser artilheiro e campeão da competição lá no final."

4 - Jonathan Gonçalves: Qual foi o melhor jogador que você dividiu vestiário atuando no clube? Seja até mesmo por alguma característica diferente.

Márcio Amoroso: "Todos os jogadores foram importantes pra mim. Na adaptação, os alemães e jogadores que falavam em italiano comigo me deixaram bem à vontade, como Jens Lehmann, Jan Koller, Stefan Reuter, o próprio Miroslav Stevic que é um crota que fala italiano, Giussepe Reina, Jörg Heinrich, Sunday Oliseh... esses jogadores me deixaram com a sensação de parecer que estava jogando na Itália, porque jogaram lá ou no mínimo falavam italiano, isso ajudou bastante na adaptação. Sem falar dos brasileiros que foram espetaculares comigo. Time muito bom e de grandes jogadores, como Christian Worns, Lars Ricken, Christoph Metzelder, Tomas Rosicky, e Sebastian Kehl que chegou no decorrer da temporada. Era um time predestinado a ganhar alguma coisa importante, como foi a Bundesliga e infelizmente tivemos azar na final da Copa da UEFA. Todos tem um pouco de participação nessa experiência magnifica que tive em vestir a camisa do Borussia Dortmund e isso me deu muitos amigos do qual cultivo quando me encontrou para jogar pelos Lendas do BVB."


Ewerthon, Amoroso, Rodrigo Martins, Jürgen Klopp, Tinga e Jan Koller na partida testimonial de Roman Weindefeller (Foto: TF Images/Getty images)

5 - Jonathan Gonçalves: Qual foi o jogador adversário mais "chato" que você enfrentou na Bundesliga?

Márcio Amoroso: "Não tive um jogador especifico pra chamar de chato, chato era eu (risos)... eu que era chato e eles tinham que me marcar, né? mas chato mesmo era eu e nisso eu tentava sempre me manter em condições para dificultar a vida deles, porque eu partia sempre pra cima deles."

6 - Jonathan Gonçalves: O clube mais difícil que você enfrentou na Bundesliga?

Márcio Amoroso: "Cada jogo é uma história. Cada partida dependendo de como você se encontra no momento, se torna difícil. Mas todo mundo sabe que os maiores adversários do Borussia Dortmund são Schalke 04 e Bayern München, cada jogo diante deles sempre entrávamos com a intenção de vencer e jogando de maneira diferente, com mais serenidade. Bayern e Schalke são as equipes a serem batidas pelo Borussia Dortmund no futebol alemão."

7 - Jonathan Gonçalves: Me diga um pouco da sensação que você obteve em ser campeão da Bundesliga de 2001/02 e artilheiro da competição?

Márcio Amoroso: "A sensação de ser campeão é fantástica. O Borussia não vencia a Bundesliga desde a temporada 1995/96 e voltou a ganhar justo quando eu cheguei. Foi maravilhoso ter visto na rua milhares de torcedores do Dortmund comemorando aquele feito nosso, fiquei muito contente de ter sido campeão e artilheiro, a sensação era de dever cumprido."


Amoroso com a Salva de Prata, o troféu de campeão da Bundesliga (Foto: Alexander Hassenstein/Bongarts/Getty Images)

8 - Jonathan Gonçalves: Você estreou pela Seleção Brasileira em 1998, marcando dois gols contra Rússia, participou da Copa América em 1999 no qual foi vice-artilheiro, mas não teve tantas oportunidades. Ao todo foram 20 jogos pelo Brasil. Inclusive, no seu período em Dortmund, você não obteve convocações, você acha que merecia uma vaga na Amarelinha na época devido ao seu ótimo rendimento no BVB?

Márcio Amoroso: "Foram 20 convocações e dez 10 gols, uma média de 50% de aproveitamento. Foi uma era onde se tinha uma grande rivalidade na disputa do ataque da Seleção. Era Romário, Edmundo, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Rivaldo, e... bons atacantes que brigavam por vaga na seleção brasileira. Vestindo a camisa do Borussia Dortmund, a minha grande chance na seleção seria se eu fosse à Copa do Mundo de 2002, mas eu fiquei de fora, mas acredito que poderia fazer parte daquele elenco, tendo em vista que em 1999 eu era o titular absoluto da Copa América ao lado do Ronaldo, no qual me tornei vice-artilheiro. Mas, infelizmente o treinador -- à época Felipão -- optou por me deixar de fora justo num momento espetacular que eu atravessa uma grande fase na minha carreira. Acredito que se o treinador tivesse me chamado pelo menos uma vez, eu acho que poderia ter ido a Copa."

9 - Jonathan Gonçalves: Como foi atuar ao lado de nomes como Lars Ricken e Roman Weidenfeller? E dos tchecos Rosicky e Koller?

Márcio Amoroso: "Jogadores espetaculares, né? Weidenfeller ainda estava em início de carreira, mas já se mostrava um goleiro com um grande potencial e que viria a se destacar no BVB por muitos anos. Lars Ricken é um meio-campista com muito facilidade em visão de jogo, sabia se movimentar no campo como poucos. Ele tinha faro de gol, chegando sempre ao ataque como um meia surpresa, inesperadamente. Já com Koller e Rosicky, foi muito fácil jogar ao lado dos dois tchecos. Até porque eles já se conheciam, então foi fácil se adaptar, porquê ler o jogo perto do Jan Koller era fácil, ele sabia se posicionar muito bem, isso facilitava pra mim, pro Rosicky, pro Ewerthon, pra todos. O Rosicky ainda era um menino em formação, veio com um talento sobrenatural, um jovem de muito qualidade que com a nossa experiência pode aprender cada vez mais, se tornando o grande jogador que todos nós sabemos que ele foi."


Thomas Rosicky e Amoroso (Foto: Martin Rose/Bongarts/Getty Images

10 - Jonathan Gonçalves: De onde surgiu tanta motivação para a equipe correr no fim ponto a ponto no campeonato e ultrapassar o Bayer Leverkusen para sagra-se campeão?

Márcio Amoroso: "Era a vontade de todos. A gente nunca pensou em jogar a toalha. A gente não pensávamos em não ganhar. Pelo contrário, cada jogo era uma final, a gente aos poucos foi mordendo devagarinho para que quando faltassem três rodadas e tivéssemos ainda na briga pelo título. E conseguimos, pela força do nosso grupo, jogadores de muita qualidade, e prevaleceu a força da nossa torcida e do nosso grupo, sendo cada jogo uma final."

11 - Jonathan Gonçalves: Fale um pouco da dificuldade e frustração de ter contraído Dengue durante a campanha?

Márcio Amoroso: "Isso me deixou muito triste, pois, eu atravessava uma grande fase na época. E acabou que tive que ficar fora dos gramados por um mês e meio, então me tratei, mas isso prejudicou minha sequencia, na volta depois não consegui demonstrar o mesmo futebol do início em alguns. E esse pode ter sido um dos fatos de eu não ter sido convocado para a seleção no período dos amistosos, não pude ter a chance ali, tive que ficar parado, mas, faz parte."

12 - Jonathan Gonçalves: Qual foi o gol mais bonito e o mais decisivo marcado por você com a camisa do clube na sua opinião?

Márcio Amoroso: "Eu penso que todos os gols foram importantes, cada gol com a sua respectiva história. Mas, a partida que mais mexeu com o torcedor do BVB e comigo, foi a vitória por 4 a 0 contra o AC Milan, nas semifinais da Copa da UEFA, quando marquei três gols somente no primeiro tempo. Principalmente, o segundo gol, após receber o passe do Rosicky, dei um chapéu no Laursen, dominei e marquei um belo gol no Abbiati."



13 - Jonathan Gonçalves: O que o Borussia Dortmund tem que os outros clubes não tem?

Márcio Amoroso: "O charme do seu estádio, a torcida que consegue empurrar o time desde o início até o final, o respeito que eles tem pelos seus atletas, eu acho que isso faz que o Borussia seja uma equipe diferente das outras. A qualidade e o crescimento abundantemente magnífico nesses últimos anos. O fato de você pode jogar num clube que lota seu estádio em todas as partidas, isso, sem dúvidas, te da a oportunidade de você conseguir dar o máximo de si dentro da partida."

14 - Jonathan Gonçalves: Qual a maior lição de vida que você obteve na Alemanha?

Márcio Amoroso: "A gente vai aprendendo a cultura de cada país por onde a gente passa. No meu ponto de vista, a Alemanha é um país difícil de se viver, um país muito sério, muito correto, eles não são tão receptivos. A cultura alemã é essa, pra você ter uma amizade e conseguir o carinho deles, você tem conquistar pelo que você faz, pela pessoa que você é. Graças a Deus, acho que lá na frente, eu e minha família obtivemos sucesso com o carinho deles, isso me deu uma alegria muita grande, toda vez que vou à Alemanha tenho o respeito não só pelo BVB, mas sim na cidade."

15 - Jonathan Gonçalves: Deixe uma mensagem para todos os torcedores do Borussia Dortmund no Brasil e no mundo

Márcio Amoroso: "A mensagem que deixo para todos os fãs Auri-Negros do Brasil e do mundo é que, me sinto um privilegiado de poder ter jogado nesse grande clube, de ter vencido títulos nesse clube e ter dado o meu melhor para essa torcida espetacular. Hoje, me sinto honrado de fazer parte do Borussia Legends, no qual sempre foi um sonho pode criar esse time para que pudéssemos reencontrar os amigos e lendas do Borussia Dortmund. Um grande abraços a todos os fãs do Borussia Dortmund, na Alemanha, no Brasil e no Mundo, HEJA BVB!!!"

Essa foi a entrevista com Márcio Amoroso, um dos grandes brasileiros na história do futebol alemão. Agradecemos pela disponibilidade do ex-jogador que nos atendeu muito bem. Pra você que é fã, segue os links para as Redes Sociais de Márcio Amoroso: Twitter e Instagram.


Amoroso comemorando (Foto: Friedemann Vogel/Bongarts/Getty Images)

Como torcedor do Borussia Dortmund, eu, Jonathan Gonçalves agradeço demais ao Márcio Amoroso por tudo que fez pelo Borussia Dortmund e pela gentileza comigo. Jamais me esquecerei desta entrevista.

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