Depois de diversos protestos de ultras, torcedores e até mesmo clubes, não haverá investidores na DFL
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| Torcida do BVB exibe faixa contra aos investidores na DFL (Foto: Christof Koepsel/Getty Images |
No último dia 24 de agosto, a Liga Alemã de Futebol (DFL) se reuniu em uma assembleia geral com os representantes dos clubes da Bundesliga e 2. Bundesliga em Frankfurt/Main para votar a respeito da entrada de investidores externos na entidade. Após uma votação acirrada, ficou decidido que não haverá investimentos externos na DFL. Dos 36 times que compõem a liga, 20 votaram a favor do investimento, enquanto 11 votaram contra e 5 se abstiveram. No entanto, como não foi alcançado o total necessário de dois terços dos votos (24 votos), as negociações não avançaram.
O plano do investidor, que havia sido lançado há meses, previa a terceirização dos direitos nacionais e internacionais da mídia para uma subsidiária chamada "DFL MediaCo GmbH & Co. KGaA". O parceiro estratégico visava adquirir 12,5% na nova empresa por um período de 20 anos. Dos seis candidatos originais, três empresas de investimento Advent, Blackstone e CVC estavam recentemente na corrida. A DFL prometeu a si mesma uma receita de até dois bilhões de euros através da entrada de investidores. Desse montante, 40% seriam destinados à digitalização, enquanto 45% estariam disponíveis para os clubes para medidas de infraestrutura. Os clubes poderiam ter dispensado livremente os restantes 15%. No entanto, muitos torcedores e clubes individuais, como o 1. FC Köln, haviam se posicionado publicamente contra a entrada de um investidor com antecedência. As preocupações dos torcedores e clubes agora acabaram em Frankfurt, causando uma amarga derrota da liderança da DFL. Apesar da promessa de receita e investimentos, a maioria dos times optou por manter a liga independente de investidores externos. A decisão pode ter impactos significativos no futuro da DFL e do futebol alemão como um todo.
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